segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

w. c.


Sentado.
Na sanita branca, imaculada...
Ligada ao esgoto do mundo,
Por onde se esvai toda a podridão humana
Sinto-me perfeitamente avontade
Para falar do que me vai na alma
SÓ MERDA

Enquanto penso nas guerras, no avanço da nossa civilização.
...Ou destruição?

Nos rios os peixes morrem aos milhares...
..Já não é preciso pescar!
Nos mares as marés negras matam as aves que lá se vão alimentar...
...Estão prontas a fritar!
As explosões nucleares que provocam rupturas na crosta terrestre...
...É preciso dividir!
Ainda havia muito mais para falar.
Limpo o cú às constituições e acordos internacionais e,
Puxo o autoclismo e o
MUNDO lá se vai esgoto abaixo.

2 comentários:

Paralaxe disse...

Amigo Júlio,
O seu blog foi acrescentado ao Directório Paralaxe ( http://directorio.grupo-paralaxe.net ); o email que forneceu não recebeu a m/mensagem.
Um abraxe do Paralaxe

Maria Carvalho disse...

Sei....enviaste-me este poema em 2005! Adorei lê-lo na altura e relê-lo agora foi um prazer redobrado! Muitos beijos, meu querido.