segunda-feira, 5 de março de 2007

Caindo ao sabor do vento

Quando o sol se esconde
Os nossos corpos libertam-se
Volteiam as nuvens ao alto
Os nossos corpos voam com elas
Como folhas no Outono caindo ao sabor do vento.
Abraçam-se e beijam-se
Agitam-se freneticamente no estertor do desejo
Como num sonho
Os nossos corpos contorcem-se
Fundem-se no mais íntimo do ser
O amor brota
Como uma flor desabrocha na Primavera
Espontâneo
Belo
Infinito
Os nossos corpos libertam-se
São unos
São deuses
Animados de uma energia sem limites
E no êxtase mais profundo
O climax final aconteceu.

2 comentários:

Maria Carvalho disse...

Desconhecia que, finalmente!!! tinhas um blog!! Ainda bem que me disseste. Seria uma pena que tudo aquilo que escreves de belo não ficasse nalgum lugar para ser lido por quem gosta de poesia. Ou por quem tem sensibilidade. Fico contente por estares aqui. Eu, depois de apagar vários blogs estou neste vida e no http://oecodaspalavras.blogspot.com. O meu livro está à venda por aí...beijos para ti. Que sejas feliz.

Maria Carvalho disse...

Espero-te nos meus espaços...claro. E espero que continues aqui, para te poder ler sempre que queira e poder relembrar muitos momentos que não esquecerei, embora arrumados por instantes. Fiquei contente pelo convite para te visitar, claro que não saberia se não me dissessses. Afinal ainda sabes que eu vivo. É bom. Desculpa o arrazoado, nunca deixo comentários tão grandes, mas para festejar a minha vinda aqui, tenho que dizer estas tretas todas!!!